quarta-feira, 25 de março de 2015

Alimentação saudável nas escolas municipais de Cabrália


Frutas, legumes, temperos, 100% produzidos pela agricultura familiar.



Assentamento Boa Esperança.

Com população pouco mais que 28 mil habitantes, de acordo com o senso  do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Santa Cruz Cabrália tem atualmente  6501 alunos matriculados na rede de ensino municipal, sendo 4431 na zona urbana e 2070 na zona rural.

Produção de feijão no Projeto Camurugi.

O município conta com 28 escolas e nelas é oferecida, diariamente, a merenda escolar, sendo que, parte desta, é cultivada no próprio município. 

Projeto Boa Esperança.


Cabrália tem hoje vários projetos na zona rural (Vale da Purificação, Rio do Sul, Boa Sorte, Esperança, Camurugi, São Miguel, Embaúba, Planalto, Maravilha, Lulão e Manoel Severino e outros) onde se desenvolvem cultivos de café, mandioca, piscicultura e outros.

Projeto Boa Esperança.

Em busca de uma alimentação saudável para as crianças e adolescentes de Santa Cruz Cabrália e obedecendo a Lei nº 11.947/2009 que determina o uso de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE para a alimentação escolar na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural, a Prefeitura Municipal de Santa Cruz Cabrália, através da Secretaria de Educação, firmou convênio com a Cooperativa do Embaúba.

Planalto.

 Desta forma, prioriza os assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas.


Projeto Maravilha.

Merenda escolar chega direto do produtor rural.

Segundo o Secretário de Agricultura, Marcos Santana, a Associação Embaúba vende os produtos que são utilizados na merenda escolar do município: “Eles vendem banana da Prata, banana da Terra, batata doce, Feijão, café orgânico, melancias, temperos diversos, açúcar, cebola, tomate, abacate, enfim, são mais de 100 itens comprados na agricultura familiar. O intuito é, para este ano, passar de 30% para 50%  da demanda na área da educação,” conclui.

Ainda neste ano, o fornecimento da merenda escolar, pela agricultura familiar,
 passará de 30% para 50%.

Em relação à matéria divulgação sobre a utilização de produtos vendidos pela prefeitura municipal no fornecimento de merenda, vale ressaltar que os produtos estavam dentro de um saco de lixo separados para descarte.





Texto: Jerusa Brandão/JBcomunicação